Com o bem-estar e a beleza em dia

Quatro mulheres, quatro histórias
Em comum: o lúpus e a coragem.

Lupus
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Sabia que 7 em 10 pacientes com Lúpus sentem baixa autoestima, solidão e impotência¹?

Lupus
¹ Pesquisa global apoiada pela Federação Mundial de Lúpus.

90% das pacientes são mulheres jovens, então fica fácil imaginar o quanto sinais como lesões de pele e perda de cabelos podem mesmo mexer com a autoestima e a saúde mental, ainda mais se essas mulheres estiverem em uma fase importante da vida social, afetiva e profissional. Não é fácil. A boa notícia é que existe a possibilidade de amenizar essas sensações e conviver em harmonia com os sinais e sintomas, recuperando a autoestima e a qualidade de vida. Lembre-se: você continua sendo você além do Lúpus!

Dicas para você se sentir bem

A maquiagem, para quem tem Lúpus, é uma importante ferramenta na recuperação da autoestima. Também ajuda no tratamento, com o uso de produtos com filtro solar (como as bases com cor). Um estudo de 2016 no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais mostrou o poder dos itens de beleza na recuperação da autoestima. 17 participantes relataram sentir tristeza, vergonha, depressão e discriminação em relação às cicatrizes do Lúpus. Após 12 semanas utilizando maquiagem diariamente, elas foram autorizadas a passar os produtos quando quisessem. Depois de 4 meses, todas relataram mudanças significativas na autoestima. Não é futilidade, é bem-estar! Mas lembre-se: converse com seu médico para saber qual maquiagem usar, a fim de não prejudicar o tratamento das lesões. Falar com um reumatologista ou dermatologista ajuda muito.

A música também pode trazer grandes benefícios para pacientes que convivem com o Lúpus, especialmente quem tem dores crônicas. A prova disso está em uma pesquisa feita no México, em que a música foi usada como forma de intervenção para a dor em humanos. Como resultado, a música reduziu de forma significativa a dor e também melhorou sintomas como ansiedade e depressão que, geralmente, acompanham esses pacientes. O gênero ou a familiaridade da pessoa com a música não eram importantes, mas se a pessoa escolhesse a música que iria ouvir, o resultado era melhor. Então, separe um momento do dia para curtir as músicas que mais gosta e só relaxe!

Fazer meditação autoguiada também ajuda tanto na recuperação da autoestima e da qualidade de vida, quanto no alívio da dor. Ela ajuda no relaxamento (semelhante à música) e na concentração (auxilia pacientes com dificuldades de produtividade no trabalho e no cotidiano). Há inúmeros canais e streamings de músicas que oferecem opções de meditação autoguiada, além de aplicativos específicos e gratuitos, como o Sattva e o Medite.se. Dê play e aproveite os benefícios!
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