Qualidade de
vida com Lúpus

Lupus

A vida de quem tem Lúpus

Quem tem a doença pode ter uma vida ativa, trabalhar, fazer planos e praticar atividades físicas - desde que alinhadas com seu médico -, sendo fundamentais para a evolução do tratamento.

Entre as diversas classes terapêuticas de medicamentos para o tratamento do Lúpus, destacam-se:

É preciso compreender as idas e vindas da doença
O diagnóstico é complexo e o tratamento deve ser feito por toda a vida, com períodos de remissão e atividade da doença que podem vir e ir.
Cuidar do emocional é essencial
Por se tratar de uma doença autoimune sem cura, é comum o paciente ver sua vida se reduzir a medicamentos, visitas ao médico e restrição severa das atividades sociais, o que pode causar tristeza, baixa autoestima e transtornos de saúde mental. Mas existem formas de apoio que podem ser discutidas com o médico ou associações.
E sim: é possível ter uma vida ativa com Lúpus!
Viver uma vida que inclui exercícios físicos e dieta equilibrada também faz a diferença para quem tem Lúpus. É uma transformação que contribui para o sistema imunológico e a saúde da pessoa como um todo.
Lupus
Odirlei André Monticielo

“O tratamento para Lúpus não pode ser focado apenas nos medicamentos, isso não faz com que o paciente ganhe qualidade de vida, que é um dos principais pontos quando se fala em cuidado. O paciente tem que viver bem”.

Odirlei André Monticielo, médico reumatologista consultado (CRM RS 27199/RQE 18832), professor de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e membro da comissão de lúpus.

Lupus
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O apoio certo pode facilitar as coisas

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Fazendo exercícios regularmente

Fazendo exercícios regularmente

O hábito de fazer atividades físicas contribui para a redução da fadiga, depressão e estresse em pessoas com Lúpus. Deve ser regular, exceto nos dias em que a doença está no período de manifestação mais complexa. Mas cuidado com a exposição ao sol em exercícios ao ar livre! Use proteção para o corpo todo, especialmente as partes mais expostas.

Cuidando da saúde mental

Cuidando da saúde mental

Acolhimento é a palavra-chave quando o assunto é a saúde mental do paciente com Lúpus. As pessoas precisam de compreensão e empatia de amigos, familiares e também das demais pessoas com quem convivem. Muitas vezes se faz necessário, também, o acompanhamento por profissionais da psiquiatria e psicologia, especialmente no caso das mulheres jovens.

Adaptando a alimentação

Adaptando a alimentação

É importante reduzir o consumo de alimentos ricos em açúcar e gorduras: refrigerantes, doces e frituras, por exemplo, que contribuem para a inflamação do organismo, aumento de peso, descontrole da pressão arterial e outras situações que prejudicam a qualidade de vida de qualquer pessoa, principalmente de quem tem Lúpus.

E mais: os direitos da pessoa com Lúpus

Em fases agressivas, o Lúpus pode causar danos permanentes e reduzir as capacidades do paciente. Por isso, o acompanhamento médico regular e a mudança de hábitos são os pilares para controlar a doença e suas complicações.

De forma geral, a pessoa diagnosticada com Lúpus não tem direito imediato à aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença. Em ambos os casos, é necessária uma série de documentações e de laudos médicos para conseguir um dos benefícios:

Auxílio-doença

Disponibilizado quando a pessoa está impossibilitada de trabalhar por mais de 15 dias.

Aposentadoria por invalidez

Acontece quando o paciente está totalmente incapacitado de exercer atividade remunerada.

Outros

Acordos na justiça podem garantir o saque do FGTS para despesas com a doença, incluindo cuidadores, alimentação, bloqueadores solares e medicamentos (garantidos pelo SUS - Sistema Único de Saúde - para quem tem Lúpus).

Além disso, cada estado brasileiro integra ações de conscientização, educação e orientação dentro da Política de Conscientização e Orientação sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Sendo assim, sempre busque com o órgão público de saúde da sua cidade informações sobre acesso a benefícios, medicamentos e outros auxílios.